Dawson Ilha 10


Numa tarde chuvosa, ir ao cinema é sempre uma excelente opção. Como muitos filmes já tinham começado, decidi apontar o dedo para o filme que iria começar nos minutos seguintes, sem antes ler ou ver o cartaz. Acabei por me sentar numa poltrona da sala do filme Dawson Ilha 10.


Dirigido pelo chileno Miguel Littin, o filme aborda um dos episódios mais chocantes da história chilena. No dia 11 de Setembro de 1973, o general Pinochet lidera o golpe de estado que depõe o governo de Salvador Allende. Com uma narração documental, Dawson Ilha 10 descreve o quotidiano dos ministros e autoridades depostos do governo de Allende na ilha Dawson, que se torna um campo de concentração. Os prisioneiros políticos foram submetidos a violentos interrogatórios, trabalhos forçados, torturas físicas e psicológicas.


Fruto de uma parceria entre o Chile, Venezuela e o Brasil, e baseado na obra Isla 10 de Sergio Bitar (ex-ministro do governo do Presidente Salvador Allende), o filme foi indicado ao Oscar de melhor filme estrangeiro. Dawson Ilha 10 é bom e a história contada forte. Não bastasse isso, o Senhor que chegou atrasado, se sentou ao meu lado e me incomodou, era chileno. Ele conhecia as pessoas retratadas no filme e também fora procurado pelos militares. A emoção que falta no filme, foi inserida por esse Senhor ao proferir, palavra por palavra, o discurso final de Allende na La Moneda.

Trabajadores de mi Patria, tengo fe en Chile y su destino. Superarán otros hombres este momento gris y amargo en el que la traición pretende imponerse. Sigan ustedes sabiendo que, mucho más temprano que tarde, de nuevo se abrirán las grandes alamedas por donde pase el hombre libre, para construir una sociedad mejor.
¡Viva Chile! ¡Viva el pueblo! ¡Vivan los trabajadores!
Estas son mis últimas palabras y tengo la certeza de que mi sacrificio no será en vano, tengo la certeza de que, por lo menos, será una lección moral que castigará la felonía, la cobardía y la traición.

Depois de um discurso histórico, o filme termina com a tão conhecida música Cielito Lindo.

Ay, ay, ay, ay,
Canta y no llores,
Porque cantando se alegran,
Cielito lindo, los corazones

Se ainda estão indecisos, vejam o trailer!


Para mais informações sobre o filme, podem consultar o site oficial e o blog do filme.

Slackline na Paulista


Dominada por skatistas, ciclistas e atletas, a avenida Paulista conta agora com a prática de mais um desporto – slackline.


Slackline é um desporto de equilíbrio sobre uma fita de nylon, estreita e flexível, praticado a uma altura de 30 cm do chão.


Iniciado no Vale de Yosemite, Califórnia, nos anos 80 por escaladores, slackline exige muito equilíbrio, concentração, coordenação e reacção.


Para praticar este desporto, é apenas necessário uma fita com 15 metros de comprimento e 50 mm de espessura, com uma catraca de tensão para facilitar a montagem, que várias lojas vendem, tais como a SLK Slacklines. Por isso, se está à procura de um novo desafio, o slackline pode ser uma boa opção.






Os praticantes de Slackline não se limitam a atravessar a fita em equilíbrio. Existem diversos movimentos, tais como o double dropknee e o footplant, todavia cada praticante inventa o seu. Se ainda têm dúvidas ou estão curiosos para saber mais, espreitem a performance do praticante Cleber Koplin.



Sobre o Jagas em Sampa

Este não é o primeiro, talvez seja o meu último blog, mas não será, de forma alguma, o meu último projecto na Internet. Motivado pela força e energia de uma amiga muito querida, decidi criar o Jagas em Sampa.

Por diversas razões, quero que este blog seja diferente e não acabe esquecido como todos os outros.

Jagas em Sampa tem como missão principal mostrar São Paulo e o que nela acontece. Todavia, neste novo espaço vou também abordar temas do Brasil e do Mundo. Arquitectura, Música, Cinema, Internet, Literatura, Exposições, Televisão, Tecnologia, Publicidade, Marketing, Teatro, Fotografia, Lugares, Quotidiano, entre muitos outros, são os temas maiores que aqui serão tratados.

Tal como São Paulo, este blog será um lugar de contrastes - monólogo e diálogo, tristeza e felicidade, censura e liberdade, reflexão e dispersão, encontros e desencontros, meu e vosso.

Jagas em Sampa vai mudar, vai ganhar várias caras e, o mais importante, uma alma. Porém, será sempre um lugar de expressão, partilha e encontros. Porque Jagas em Sampa é meu e vosso, conto com cada um de vocês para amadurecê-lo.