Numa tarde de sábado, passeando pela Avenida Brigadeiro Faria Lima encontrei ao acaso o Museu da Casa Brasileira. Boquiaberto com a beleza do edifício e curioso (como sempre, na verdade), decidi visitar as exposições. Pensava encontrar algo sublime. Todavia, encontrei um conteúdo pouco interessante.
O museu conta com duas colecções permanentes. A colecção do Museu da Casa Brasileira que reúne principalmente algumas peças de mobiliário do século XVII ao XXI, organizadas por verbos (dormir, cozinhar, ouvir, entre outros) e consideradas ícones do design brasileiro.
A colecção Crespi Prado, por sua vez, reúne peças de prata, ourivesaria, quadros, esculturas, entre outros objectos do século XIV ao XX. A colecção é boa, mas nenhuma das obras expostas reteve a minha atenção por mais de quinze segundos.
O edifício abriga igualmente um café-restaurante, o que me deixou um pouco triste. As salas ocupadas podiam abrigar outra exposição, por exemplo. Lugar para tomar café e comer uma refeição é o que não falta por perto.
Apesar das exposições relativamente pobres, o Museu da Casa Brasileira oferece diversos espectáculos. Nesse dia, pude assistir Florilégio Musical, um teatro musical onde Mira Haar e Carlos Moreno interpretam, com humor, canções dos anos 50. Os dois salvaram a minha tarde.
1 comentário:
Pelo menos os espectáculos salvaram o dia! É uma pena que existam museus tão sub-aproveitados, ainda para mais quando há tanta cultura para divulgar. Beijinho. Andie
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